5 Mitos sobre o prazer feminino que precisas de deixar para trás
- Joana Pereira
- 11 de jun. de 2024
- 2 min de leitura
Atualizado: há 3 dias

Por muito que se fale hoje de liberdade sexual, o prazer feminino continua envolto em ideias antigas, expectativas pouco realistas e até vergonha. E o pior? Muitas dessas crenças parecem tão enraizadas que nem damos por elas.
Está na altura de as olharmos de frente — com curiosidade, não com culpa.
Aqui ficam cinco mitos que vale a pena questionar:
1. “O orgasmo vem (ou devia vir) sempre da penetração”
Este é dos mais antigos — e dos que mais confusão gera.
A verdade é simples: a maioria das mulheres atinge o orgasmo através da estimulação do clitóris, não da penetração. O clitóris tem mais de 8.000 terminações nervosas — está lá para o prazer, ponto. E não há nada de errado contigo se não te chegas lá só com penetração. Aliás, és mesmo parte da maioria.
2. “Temos de ter sempre um orgasmo”
A pressão para “chegar lá” pode ser o que mais nos afasta do prazer.O orgasmo pode ser delicioso, claro. Mas não é o único destino — e não deve ser uma meta obrigatória em cada encontro.
"Quando comecei a concentrar-me mais no prazer em si, e menos na pressão do orgasmo, a minha vida sexual tornou-se muito mais gratificante."
3. “Com a idade, o prazer desaparece”
Mito total. O prazer pode mudar — mas desaparecer, não.
Aliás, muitas mulheres dizem que com o tempo vêm mais confiança, menos pressa e mais vontade de experimentar. A sexualidade não tem prazo de validade. Pelo contrário: pode tornar-se ainda mais rica e consciente com o passar dos anos.
Pensa nisto como um bom vinho do Porto.
4. “Explorar o corpo a solo é errado ou desnecessário”
A masturbação ainda carrega muitos preconceitos — mas é uma das formas mais simples (e potentes) de te conheceres. Explorar o teu corpo sozinha dá-te pistas sobre o que gostas, o que te desperta, o que funciona contigo. E sim, pode até melhorar a tua vida a dois.
"Nunca pensei que explorar o meu próprio corpo me trouxesse tanta confiança — e ainda ajudou a apimentar a minha relação."
5. “Falar de prazer torna-te ‘demasiado sexual’”
A sexualidade continua a ser terreno sensível. Mas quando falas sobre prazer com naturalidade, não estás a exagerar — estás a quebrar ciclos. Falar de prazer é falar de saúde, de bem-estar, de liberdade. E quanto mais o fazemos, mais abrimos espaço para que outras também o façam.
No The Joy Spot, acreditamos nisto com o corpo todo
:o prazer feminino não deve ser um tabu. Nunca.
E tu?
Com que ideias cresceste sobre prazer?
Há alguma que ainda sentes a ecoar dentro de ti?
Fica o convite: questiona, experimenta, escolhe o que te faz sentido. O prazer também se constrói assim — com liberdade.
Conta-nos: qual destes mitos já superaste? Ou qual ainda mexe contigo?
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(Crédito imagem da capa: Evelyn Chong)
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